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Medicina Fetal

A maioria das gestações e dos bebês são normais. No entanto, um pequeno número destes apresentam alterações que podem ser identificadas através de avanços técnicos e tecnológicos da Medicina Fetal.

    Integrada ao Estudo Multicêntrico da "Fetal Medicine Foundation" (F.M.F.), do "King's College Hospital Medical School, London", a Fetal Med oferece procedimentos avançados, especialmente no que se refere ao Rastramento de Anomalias Cromossômicas, com o "Software" produzido em Londres e cedido sob o Regoroso controle da F.M.F.

1-) Viabilidade Embrionária (5 a 10 semanas)
  
Através da Ultra-Sonografia, usualmente pela via transvaginal, é possível verificar se o embrião está desenvolvendo normalmente dentro do útero. Pode ser complementada pela Dopplerfluxometria(mapeamento a cores de circulação) do corpo lúteo (produção hormonal) e da vascularização peritrofoblática, ou seja, da futura placenta.

2-) Translucência Nucal (11 a 13 semanas)
   
Pela Ultra-Sonografia criteriosa mede-se a espessura do líquido acumulado entre a pele e o tecido subcutâneo da região nucal do feto. Quando esta medida estiver aumentada o concepto terá maior probabilidade de apresentar doenças cromossômicas (Síndrome de Down e outras), algumas doenças cardíacas e síndromes genéticas. Esse exame é recomendado a todas as gestantes (principalmente as jovens).

3-) Biópsia do VILO-CORIAL - BVC (11 A 13 semanas)
    Quando o risco para as doenças cromossômicas estiver aumentado, seja pela idade materna ou pela medida da Translucência Nucal, realiza-se a BVC, que é a coleta de pequeno fragmento da placenta, para ser enviado a laboratório especializado.

4-) Amniocentese para Estudo Cromossômico (15 a 20 semanas)
  
Embora realizada mais tardiamente que a BVC, é uma outra opção para detectar anomalias cromossômicas e do tubo neural, através da coletado líiquido amniótico.

5-) Amniocentese para Diagnóstico de Infecçòes Fetais (após 15 semanas)
   
Através da análise no líquido amniótico (PCR) é possível saber se o feto está infectado por inúmeras infecções maternas, tais como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose, etc.

6-) Cordocentese (após 20 semanas)
   
É a punção do cordão umbilical, orientada pela Ultra-Sonografia, para a coleta do sangue fetal. Através do sangue fetal. Através do sangue fetal pode ser realizado inúmeros exames laboratoriais, tais como: para diagnóstico de infecções (rubéola, toxoplasmose, parvovirose), diagnósticos de anemia fetal e anemias metabólicas.

7-) Exame Morfológico Fetal(18 a 24 semanas)
    Em torno de 20 semanas de gestação é a melhor época para se realizar a Ultra-Sonografia com finalidade de detectar anomalias físicas, maioria das doenças cardíacas e rastreamento de mais 20 marcadores(sinais) que podem sugerir anomalias cromossômicas. É um exame muito importante, recomendado a todas as gestantes.

8-) Dopplervelocimetria (após 20 semanas)
   
Com o mapeamento a cores das artérias
uterinas em torno de 26 semanas é possível prever, com bastante precisão, se a gestante irá apresentar, no futuro, alterações circulatórias ao nível da placenta, com alto risco para o desenvolvimento da Pré-Eclâmpsia e Insuficiência placentária.
    Realizando-se o "Perfil Hemodinâmico Fetal" para avaliar as condições circulatórias fetais (cordão umbilial, artéria cerebral média e outros vasos) é possível avaliar o grau de comprometimento fetal e orientar o obstetra para o momento ideal do nascimento do bebê no caso de insuficiência placentária.

9-) Perfil Biofísico Fetal - Vitalidade Fetal (após 28 semanas)
   
É o exame que associa a Ultra-Sonografia à Cardiotocografia para avaliar a vitalidade fetal, através da medida de quantidade de líquido amniótico, verificação dos movimentos fetais, respiratórios, tônus e monitoramento (registro) de batimentos cardíacos.

10-) Cardiotocografia Ante-Parto (após 28 semanas)
   
Avalia a vitalidade fetal pelo registro de batimentos cardíacos fetais em repouso  e a sua variabilidade associada aos movimentos fetais e a estímulo sonoro.

    O risco do bebê apresentar uma anomalia cromossômica está associado à idade materna (veja tabela); ou seja, quanto maior a idade maior é o risco.

Idade Materna

Risco de Síndrome de Down (Mongolismo)

Ao nascimento

11-13 semanas

20 1/1527 1/898
25 1/1352 1/795
30 1/895 1/526
32 1/659 1/388
34 1/446 1/262
36 1/280 1/165
38 1/167 1/98
40 1/97 1/57
42 1/55 1/32
44 1/30 1/18

     Embora o risco de gerar um feto com anomalias cromossômicas seja menor em pacientes jovens, 70% dos fetos com mongolismo(Síndrome de Down) são oriundos destas mães. Isto acontece porque gestações em mães idosas (acima de 35 anos) é pouco freqüente, ocorrendo em menos de 10% da população grávida.

     Conforme o relatório da "Fetal Medicine Foundation" (1998), após a Translucência Nucal(T.N) de mais de 100.000 gestações concluiu-se que submetendo-se a testes invasivos (Biópsia do Vilo Corial ou amniocentese) quando o risco de Síndrome de Down obtido pela T.N for maior que 1/300 (um para trezentos), consegue-se detectar em torno de 85% dos fetos comprometidos.

 

 


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