ANTICONCEPÇÃO
(Métodos
Reversíveis)
Métodos
Naturais
Tabelinha:
A mulher
aprende a conhecer
seu ciclo menstrual
e observar o
período em que
está fértil. Nesse
período ou ela não
mantém relação
sexual ou usa algum
outro método
anticoncepcional.
Mulheres cuja
menstruação ocorre
de 28 em 28 dias
ovulam no 14o
dia do ciclo (vale
lembrar que o 1o
dia do ciclo é o 1o
dia da
menstruação). O
ciclo de 30 dias
implica numa
ovulação no 15o
dia. Calcula-se
cinco dias antes e
cinco dias depois da
ovulação (o
espermatozóide pode
permanecer vivo até
72 horas dentro do
útero da mulher e,
por isso, é
necessário uma
margem de
segurança) e
estabelece-se o
período de
abstinência.
Não é um método
muito confiável,
pois pode haver erro
de cálculo ou
alteração da data
prevista para
ocorrer a
ovulação, fato que
pode acontecer por
vários motivos. É
um método
contra-indicado para
as mulheres que não
têm regularidade
menstrual absoluta.
Mas, mesmo aquelas
que têm intervalos
certos entre as
menstruações devem
procurar um
Ginecologista para
conhecer com mais
detalhes o
funcionamento do seu
ciclo.
Coito
Interrompido
Consiste em o
homem retirar o
pênis da vagina
antes da
ejaculação,
evitando assim que
os espermatozóides
contidos no esperma
possam alcançar o
útero. É um
método de alto
risco e não
confiável. Além
das chances de
atraso na retirada
do pênis pode
ocorrer a saída de
esperma antes do
orgasmo.
Método
da Ovulação ou do
Muco
Também
conhecido como
método Billings. A
mulher identifica os
dias em que pode
engravidar
observando a umidade
da vagina. Requer um
período de
observação e
treinamento para que
o método funcione
adequadamente. É
considerado um
método pouco
confiável, pois em
alguns casos o muco
vaginal pode estar
alterado por outros
fatores, podendo
confundir a
mulher.
Temperatura
Basal
Trata-se de
medir a temperatura
do corpo para
descobrir se está
no período fértil.
Esse método tem
duas desvantagens
que o tornam pouco
prático e
confiável.
Primeiramente a
temperatura corporal
só sobe exatamente
no dia em que a
mulher ovula, ou
seja, ela não
delimita o período
fértil (dia da
ovulação mais
cinco dias antes e
cinco depois). Outro
problema é que a
temperatura deve ser
medida assim que a
mulher acordar,
exigindo um controle
diário da
temperatura.
Método
de Barreira
Camisinha
É um saquinho de
borracha ultrafino,
descartável, que o
homem coloca no
pênis ereto, um
pouco antes do
coito, e que retém
o esperma. Além de
ser um método
seguro, a camisinha
é o único capaz de
proteger mulheres e
homens de doenças
sexualmente
transmissíveis.
Existe também a
camisinha feminina,
com a vantagem de
não depender da
vontade do homem
para ser utilizada.
Diafragma
Trata-se de
uma capinha de
borracha fina com
bordas flexíveis,
colocada pela
própria mulher no
fundo da vagina com
creme ou geléia
espermaticida. Além
de tampar a entrada
do útero, o alto
teor de acidez do
espermaticida mata o
espermatozóide. O
diafragma deve ser
colocado até oito
horas antes de haver
qualquer
penetração e
retirado somente
oito horas depois da
última relação.
Para usá-lo a
mulher deve ir a um
Ginecologista, pois
somente ele poderá
indicar o tamanho
correto para cada
usuária, dependendo
da anatomia de sua
vagina. O diafragma
não é
descartável. Quando
bem colocado e não
tendo fissuras, é
um método
relativamente
seguro, mas como
qualquer outro
método, tem suas
contra-indicações.
Métodos
Químicos
São produtos em
forma de creme,
espuma ou óvulos
que a própria
mulher coloca no
fundo da vagina um
pouco antes da
relação. Esses
produtos contêm
substâncias
químicas capazes de
destruir os
espermatozóides.
São métodos de
baixa eficácia
quando usados
isoladamente, por
isso recomenda-se
utilizá-los sempre
em conjunto com
camisinha ou
diafragma.
Método
Mecânico
DIU
– Dispositivo
Intra-Uterino
São dispositivos em
forma de “T”
feitos em cobre,
material que
funciona como um
elemento
espermaticida,
inviabilizando a
fecundação (não
há concepção,
porque existe uma
barreira impedindo a
chegada do
espermatozóide ao
óvulo). O
dispositivo é
colocado no útero
pelo Ginecologista,
preferencialmente
durante a
menstruação, pois
além do colo do
útero estar mais
amolecido, o que
facilita a
introdução, tem-se
a certeza de que a
mulher não está
grávida.
Métodos
Hormonais
Pílula
Combinada
A pílula é um
comprimido feito com
hormônios
semelhantes àqueles
produzidos pelo
organismo feminino,
que impedem a
ovulação.
Atualmente é o
anticoncepcional
mais utilizado pelas
mulheres, e
classificado como
supereficaz. A
pílula é cercada
por muitos mitos
desde que foi
lançada no mercado,
em 1960. Passou por
uma série de
mudanças e,
atualmente, está na
quinta geração.
Tem baixíssima
dosagem hormonal e
as possibilidades de
a mulher sofrer
qualquer efeito
colateral são
mínimas. Para
garantir sua
eficácia, é
fundamental que ela
seja ingerida
diariamente, sempre
no mesmo horário e
que seja seguida
corretamente a
orientação
médica. O intervalo
entre um ciclo e
outro deve ser de
sete dias.
Injetável
Esse método
também combina os
hormônios
femininos, porém em
doses bem mais
altas,
possibilitando um
efeito mais
prolongado. A
administração é
por via
intramuscular e a
aplicação é
mensal ou
trimestral. É um
método bastante
seguro, mas que pode
provocar alguns
distúrbios
menstruais.
CONTRACEPÇÃO
DE EMERGÊNCIA
Definição
Os
anticoncepcionais de
emergência são
métodos que podem
ser usados pelas
mulheres, depois de
uma relação sexual
desprotegida, falha
potencial de um
método
anticoncepcional ou
estupro.
Quando
usar
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