DISPLASIA
MAMÁRIA
Definição:
O termo
displasia
mamária
encerra
uma
grande
variedade
de
condições
clínicas
e
histopatológicas,
cujas
principais
manifestações
são a
mastalgia
e graus
variados
de
espessamento
do
parênquima
mamário.
A
classificação
das
doenças
benignas
da mama,
onde se
inclui a
displasia
mamária,
tem sido
objeto
de
numerosos
estudos.
Apresenta
ampla
sinonímia,
como
mastopatia
fibrocística,
mastopatia
crônica
cística,
alterações
fibrocísticas,
mastopatia
funcional.
Causas:
Causa
para as
pacientes
grande
desconforto
e
ansiedade,
que
varia
desde
alterações
leves
até
aquelas
que
interferem
de
maneira
significativa
em sua
qualidade
de vida.
Para o
médico
leva a
problemas
como o
diagnóstico
de
exclusão
de
doença
maligna
e
tratamento
adequado,
sendo o
último
o de
maior
controvérsia
entre os
especialistas.
Sua
importância
baseia-se
na sua
alta
incidência,
sendo o
diagnóstico
mais
comum em
pacientes
ambulatoriais.
Questionando
seu
conceito
como
doença,
Mansel
et al.
propõem
que
muitas
das
alterações
classificadas
como
displasia
mamária
ou
mastopatia
fibrocística
não
deveriam
ser
encaradas
como
doenças,
mas como
alterações
do
desenvolvimento
e
involução
do
tecido
mamário.
No
estado
atual
dos
conhecimentos,
apesar
da
vastíssima
literatura
existente
e das
inúmeras
controvérsias,
pode-se
afirmar
que a
etiologia
primária
da
mastopatia
fibrocística
é ainda
desconhecida.
Ademais,
é muito
possível
que os
quadros
clínicos
e
anatomopatológicos
das
chamadas
"displasias
mamárias"
resultem
da
própria
evolução
biológica
da
glândula
mamária.
A
doença
fibrocística
já foi
relacionada
com
deficiência
da
síntese
da
progesterona,
fato
jamais
confirmado
quer do
ponto de
vista
endócrino,
quer
epidemiológico.
A
incidência
de
síndromes
anovulatórias
e de
insuficiência
lútea
na
população
geral é
muito
inferior
ao
número
de
portadores
da
sintomatologia
mamária
característica
das
displasias.
Houve
quem
atribuísse,
no
passado,
a
quadros
de
hiperestrogenismo
ou
estrogenismo
não
antagonizado
pela
progesterona,
mas vale
a pena
ressaltar
que
portadoras
de
síndrome
de
Stein-Leventhal
raramente
têm
sintomas
ou
sinais
de
displasia
mamária.
Sabe-se
que os
esteróides
sexuais
podem
ter
efeitos
antagonistas
tanto
quanto
sinérgicos
na
estimulação
e
diferenciação
do
tecido
mamário.
Diagnóstico:
É
baseado
nos
dados de
anamnese,
propedêutica
física
e
subsidiária,
quando
esta se
fizer
necessária.
É
importante
ressaltar
que, na
maioria
dos
casos,
inspira-se
apenas
na
sintomatologia
característica
e na
propedêutica
incruenta.
Os
métodos
invasivos
(punção,
biópsia,
exérese
de
nódulo
ou
setor)
são
indicados
naqueles
casos em
que é
imperioso
o
diagnóstico
diferencial
com o
carcinoma.
Dor,
tumor e
fluxo
papilar
constituem
a
tríade
sintomática
da
mastopatia
fibrocística.
Tratamento:
Devemos
lembrar
que
após
excluir
doença
maligna
ou
inflamatória
o
tratamento
é
puramente
sintomático.
Nesse
sentido,
a
terapia
mais
importante
é o
esclarecimento
para a
paciente
de que
esta
não é
portadora
de
doença
maligna
ou que
predisponha
ao
carcinoma.
A
terapêutica
é
baseada
principalmente
na
orientação
verbal e
psicoterapia
de
apoio.
Em casos
selecionados
pode-se
indicar
terapia
medicamentosa
com uso
de
progesterona,
diurético,
tamoxifeno,
bromoergocriptina
e
danazol.
A
cirurgia
é
praticada
em casos
excepcionais.
Em
adição
à
vitamina
E,
mostrou
aliviar
os
sintomas
da
displasia
mamária
na
maioria
das
mulheres
e causou
a
regressão
em
algumas.
O
mecanismo
é
desconhecido.
Estudos
(London,
R. S. et
al)
indicam
que a
vitamina
E pode
corrigir
a taxa
anormal
de
progesterona/estradiol
em
pacientes
com
displasia
mamária,
com
implicações
sobre a
redução
do risco
futuro
de
doença
maligna
da mama. |
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DICAS:
Aprenda
a
fazer
o
auto-exame
da
mama:
1-)Procure
nódulos
durante
o
banho.
2-)Com
seus
dedos
esticados,
pressione
suavemente
toda
a
superfície
da
mama
procurando
alguma
saliência,
caroço
ou
espessamento.
É
recomendável
examiná-las
na
hora
do
banho,
pois
as
mãos
deslizam
mais
facilmente.
3-)Procure
modificações
no
formato
das
mamas
Fique
atenta
a
qualquer
inchaço,
depressão
da
pele
ou
alterações
nos
mamilos.
O
teste
deve
ser
feito
primeiro
com
os
braços
ao
lado
do
corpo,
e
depois
com
os
braços
para
o
alto.
Lembre-se
que
as
mamas
não
são
totalmente
iguais.
4-)Procure
nódulos
deitada
Coloque
a
mão
direita
atrás
da
cabeça.
Com
a
mão
esquerda
e
os
dedos
indicador
e
médio
esticados,
pressione
suavemente
a
mama
direita,
com
movimentos
circulares
a
partir
da
periferia
da
mama
até
chegar
ao
mamilo.
Em
seguida,
repita
o
procedimento
com
a
mama
esquerda.
5-)Procure
secreções
do
mamilo
6-)Aperte
suavemente
cada
mamilo,
utilizando-se
dos
dedos
indicador
e
polegar.
O
aparecimento
de
secreção
abundante
deverá
ser
relatado
imediatamente
ao
médico.
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