Diagnóstico
Laboratorial:
A confirmação laboratorial do hipotiroidismo costuma
ser simples, o problema no diagnóstico é quase sempre
uma falha em suspeitar ou aventar o hipotiroidismo
em bases clínicas.
Um nível elevado de TSH constitui um índice sensível
de hipofunção tireoidiana e pode se o único indício
de hipotiroidismo. Quando existe um hipotiroidismo
clínico incontestável com T4 claramente baixo, porém
com uma concentração normal ou deprimida de TSH, o
diagnóstico presuntivo é de hipotiroidismo secundário.
Nestes pacientes deve-se pesquisar evidência de outras
deficiências hormonias hipofisárias.
As concentração sérica de T3 e a captação de Iodo
Radioativo pela tireóide não são úteis no diagnóstico
do hipotiroidismo.
Tratamento:
O tratamento do hipotiroidismo é extremamente simples
tanto na teoria quanto na prática, consistindo somente
na reposição por via oral do hormônio tireoidiano
deficitário.
O tratamento é gratificante, pois a terapia de reosição
elimina rapidamente todos os sintomas, sinais e anormalidades
clínicas e laboratoriais. No passado a tireóide dessecada
era a única terapia disponível, porém hoje a L-tiroxina
sintética é a preferida e mais utilizada por causa
de sua potência constante. .Outra razão para preferir
a L-tireoxina sintética, ao invés de preparações que
contenham triiodotironina (T3), é que a tireóide secreta
predominantemente a L-tireoxina (T4), o T3 é convertido
a partir do T4 na periferia, por isto o tratamento
com T3 não é fisiológico e foi abandonado pelos especialistas.
A administração de L-tireoxina, com sua meia-vida
longa (6-7 dias), resulta em concentrações plasmáticas
de T4 muito estáveis, o que não provocará efeitos
sérios em um eventual esquecimento por parte do paciente,
devido a esta meia-vida longa da L-Tireoxina.
Nos paciente sadios com hipotiroidismo moderado, pode-se
começar com uma dose que corresponda a metade da dose
de reposição esperada. Passando para a dose final
após 2 a 3 semanas.
A dose de reposição diária habitual de L-tireoxina
é de 2.25 mcg/kg. A grande maioria dos pacientes requer
uma dose de manutenção entre 100 a 150 mcg diariamente.
A adequação da terapia é deve ser avaliada medindo-se
o Indíce de T4 Livre e também do TSH.
Nos idosos e cardiopatas. Deve-se agir com mais cautela,
iniciando-se com doses menores, 25 mcg de L-tiroxina
por dia, e cada 2 a 3 semanas fazer avaliação e reajustar
a dose (ou não) acrescentando mais 25 mcg a dose anterior.
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